"Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei" (Salmo 91)

29 de setembro de 2014

Pai e Filho (Pequena Companhia de Teatro)

O que falar de “Pai e filho” de começo queria parabenizar os atores pelo excelentíssimo trabalho corporal ,  realmente  filho e  pai do começo á ultima cena eu via um velho, opressor e ignorante e um filho temeroso e oprimido ao fim do espetáculo a luz se apaga e quando volta eu vejo os atores Jorge Choairy e Cláudio Marconcine, é foi bem isso mesmo, a mudança física dos corpos o trabalho de desconstrução corporal como eu nunca tinha visto antes, muito bem feito. Também quero parabenizar o encenador Marcelo Flecha pela direção, iluminação, senário, trilha e todas as outras atribuições que ele teve no desenrolar da peça.

Foto de divulgação

A narração conta que historia de uma família, pelo menos o que sobrou dela, um Pai e um filho. Não tem como eu escrever sobre essa peça sem quem coloque minhas próprias vivencias como filho, ate por que é logica uma identificação com os argumentos(de ambos) utilizados nas discursões ou em  alguma  parte reflexiva do texto, na verdade acho que boa parte dos filhos Homens que assistiram ou assistirão a peça também irão se “encontrar” dentro da trama, A figura de um Pai que acha que o sustento da família é o máximo de expressão de amor, e o filho que mais que se esforce nunca vai superar as expectativas do pai opressor.


Como todo Pai ele deseja o melhor para seu filho “ser algo melhor do que ele foi”, o Filho que se formou advogado e trabalha em uma repartição publica, empilhando papeis como ele deixa claro, mas assim mesmo se acha um fracassado, o pai com todo o moralismo de uma sociedade patriarcal onde as decisões do Pai é a verdade absoluta impõem suas vontades e suas ordens no dia a dia da casa, e isso causa todos os conflitos (o que é normal) entre ambos.

O figurino com cores mortas remete a vida sem graça que abita aquela casa, com costuras bem marcadas, remendos de tantas discursões, uma relação onde há mais do que a convivência que “costura” os dois indivíduos, mas um laço de sangue. Uma LINHA tênue entre o amor e o ódio onde o pai não tem coragem de por o filho pra fora de casa e o Filho não tem força pra sair desta situação.

Pode ate ser que o texto não seja tão atrativo ou que eu acabei não colocando de fato TUDO sobre a peça, ou que eu tenha colocado só algo que estava guardado (rsrsrs) mas o que posso dizer a você caro Leitor é que se tiver oportunidade assista, serão minutos precioso onde você vai poder perceber que a relação entre “PAI E FILHO” e que a Pequena Companhia faz dessa convivência um GRANDE espetáculo.

25 de setembro de 2014

Dando uma de Chapeleiro Maluco

So um pequeno esperimento de Make de chapeleiro Maluco da Alice, espero que gostem!






Da próxima quem sabe tenha os acessórios 


19 de setembro de 2014

O tombo



Hoje (vergonhosamente) depois de algum tempo voltei ao Teatro Artur de Azevedo para assistir uma peça chamada “O TOMBO” é uma comédia de Rogério Blat com direção: Anselmo Vasconcellos
atuação da maranhense Surama de Castro, o ator Wagner Trindade e Carla Cristina Cardoso. Mas nada surpreendente ou nada que me fez morrer de sorrir. Desta vez não vou esmiuçar texto ou a interpretações de cada ator, mas queria ressaltar a interpretação do Wagner Trindade que pra mim “salvou” a peça com suas varias facetas e uma graça meio que involuntária que sai tão naturalmente sem esforço algum, ou pelo menos é o que parece.


Mas a postagem hoje é pra falar do TOMBO que foi o teatro hoje, além da fila enorme por conta de ter só uma pessoa atendendo quando a fila se aproximava da bilheteria uma bagunça  começava pra saber quem era “lista” ou “pagante” e depois de meia hora na fila e um atraso na peça de consideráveis 25 minutos por fim começou, e não vou repetir as considerações sobre a peça porque afinal estão no paragrafo acima, e pra completar o “TOMBO” da noite o flanelinha quere extorquir cinco reais pelo estacionamento(rua) e eu não ter trocado e dar os 5 reais.

Mas o TOMBO maior da noite mesmo foi ver que o Ludovicense mesmo estando a frente dos Teresinenses na cultura ainda tem a síndrome do patinho feio, e pagam 40/50 reais pra ver uma peça meia boca, so por que vem de fora e tem um cara da “globo” enquanto outras montagens daqui de São Luís estão ai sendo oferecida a preço de banana ou ate mesmo de graça pra atrair o publico, e eu que pensava que só o Piauiense tinha essa síndrome, isso que é um verdadeiro TOMBO!

11 de setembro de 2014

#SOUGOMESCAMPOS

Há uns dias a traz teve uma Campanha em prol da escola de teatro Gomes Campos a qual a prefeitura queria demolir para fazer uma creche no local,  então conversando o pessoal  resolvemos criar a campanha #SOUGOMESCAMPOS #NAOPODEACABAR  e aqui estão as fotos de alguns atores e artistas que também fizeram parte da campanha, lógico que não deu pra colocar todos.














8 de setembro de 2014

Processo "VELA AO CRUCIFICADO" o Choro

O novo trabalho que se iniciou ontem(domingo). O Nome da peça é “VELA AO CRUCIFICADO” é a adaptação de um conto de Ubiratan Texeira, falecido este ano e que será homenageado  na feira do livro de São Luis. O Texto Conta a historia de Luciano homem muito pobre casado com Clarice, pai de dois filhos . O casal se deparam com um momento de muita dor e de angustia com o falecimento do filho mais novo e a falta de dinheiro para fazer um enterro digno para a criança que será enterrado em uma “trouxa” de pano e jornal. Vendo aquilo toda a vizinhança fica estarrecida “como pode uma criança ser enterrada daquela forma” então começam as injurias e acusações, mesmo assim o homem segue seu destino em enterrar seu filho casula.

Mas esta postagem não é pra falar da minha opinião sobre o texto, essa vou deixar pra depois, a postagem na verdade é para falar sobre o processo de ensaio que começaram recentemente, é a primeira vez que vou dirigir um drama e hoje me deparo com esta cena:



Logico que foi uma coisa induzida dentro do processo, na foto temos “PAI, MÃE e FILHO” a família que vai sofrer o drama narrado no primeiro paragrafo, essa hora do processo ate eu fiquei com o Olho cheio d’agua, como é gratificante ver os atores correspondendo as expectativas dessa forma, se doando pelo personagem. Os trez mesmo numa especie de consolo mutuo não seguraram as lagrimas.


Sou um Dindo e um Professor muito orgulhoso, Obrigado Jeff Prado, Geysiana Lamar e Irene Rocha.

6 de setembro de 2014

Sobre Escola Gomes Campos

Fico INDGNADO com umas pessoas que se dizem ATORES/ATRIZES no Piauí afinal estão tentando fechar a única escola publica de ensino teatral do estado, o mesmo que aconteceu a anos atrás com o curso superior, pra quem não sabe no Piauí já houve curso superior em artes cênicas, outra coisa que me deixa estarrecido é a postura de alguns grupos que utilizam ou já utilizaram o espaço da escola, estarem ciente do que esta acontecendo e cruzarem os braços e não se pronunciar diante do que acontece, ainda mais por ser ano politico.
E outra, não adianta montar manifestações e protestos se só vai meia dúzia de “gatos pingados” porque ficam cada um olhando pro seu próprio umbigo e pensando só no bem do seu grupo pra não perder o AJUDA, é, AJUDA porque nem da pra chamar de PATROCINIO nem de APOIO o  que aquele DEPUTADO, VEREADOR, CANDIDATO  dá dizendo que é patrocino, aquele dinheirinho que agente tem que se apertar pra conseguir montar pelo menos um figurino digno. PAREM DE PENSAR PEQUENO o teatro no Piauí nunca vai crescer assim, se constrói algo grande juntos, se cada um puxar pra um lado nunca vai pra frente!
A UNIÃO FAZ A FORÇA, todo mundo conhece essa frase e cadê todos os atores que a Escola Gomes Campos formou? Cadê? Poxa galera me decepciona muito ver o que tá acontecendo ai, os manifestos não é só pela Escola Gomes Campos, mas também pela formação de arte-educadores, por espaço nas sala de aula pro Técnico ministrar suas  aula  nas escolas publicas, pela União da classe afinal não somos tão bem vistos as vezes intitulados de vagabundos, preguiçosos etc. Acho que essa é a hora de unirmos mostrar que temos uma luta em comum, independente de grupos, uma coisa que nos une e nos faz diferentes dos outros,  O OFICIO, A PAIXÃO, O AMOR  de SER ATOR, é hora de reivindicar nosso espaço não só como escola mas um lugar de confraternização um local de partilha dos grupos, chega da mesmice de pensar só no meu grupo, só nos meus trabalhos, é hora de dizer #SOUGOMESCAMPOS
Eu infelizmente não estou mais no Piauí, mas meu tempos em outros grupos antes da escola já ouvi dizer “que não valia a pena estudar na escola de teatro” mas assim mesmo eu fui e falo por experiência própria não vale a pena ouvir de um cara que e diz ATOR/DIRETOR  que não “ vale a pena” ir a escola, é ignorância da partes desses “ATOAS” e ainda por cima que se acham por que o povo sorrir das MACACADAS que eles fazem no palco e dizem que é uma peça ou colocar um monte de GAY fazendo BICHICES no palco e chamar de montagem, teatro não é só isso, teatro é amor é dedicação, é estudo é uma mistura de muitas outras coisas que não precisa ser ressaltada aqui nesse texto mas tem que ser sentido por que faz essa arte.
Desculpa as palavras agressivas mas se você se “doeu” por alguma coisa que eu falei é hora de repensar “estou sendo um bom ator”. Nossa arte mobiliza as pessoas, forma opiniões, mostra a verdade, instiga sentimentos então vamos, VAMOS A LUTA!
#SOUATOR

#SOUGOMESCAMPOS